greve em campinas

Os servidores municipais continuam em greve e entram no segundo dia de paralisação nesta quinta-feira em Campinas (SP). A decisão pela continuidade do movimento foi votada em assembléia no final da tarde. Cerca de 2 mil servidores se concentraram nas escadarias do Palácio dos Jequitibás durante todo o dia de ontem. O grupo fez uma passeata pelas ruas centrais da cidade. Uma nova assembléia deve ocorrer no final da tarde desta quinta-feira.Tanto a Prefeitura quanto os servidores se dizem abertos a nova negociação. O primeiro dia de greve atingiu 11% dos serviços públicos segundo a prefeitura. O sindicato, porém, calcula que houve adesão de 40% da saúde, 65% da educação e 80% do setor operacional. O funcionalismo reivindica 18,6% de reajuste, sendo 11,5% de aumento real, além de 7,20% da reposição das perdas, reajuste de 18,6% no vale alimentação extensivo aos aposentados e pensionistas. A prefeitura oferece 3% e apresenta um balanço justificando a inviabilidade de reajuste salarial acima deste patamar devido a queda de arrecadação no município. Dados apresentados pela Secretaria Municipal de Finanças indicam que a expectativa inicial do município era de um crescimento de 13% na arrecadação no quadrimestre, porém o período fechou em 4,9%. A administração informa também ter atingido o limite prudencial e não pode ultrapassar os 51,6% na folha de pagamento. O departamento jurídico da Sindicato dos Servidores obtive uma liminar que determina que a prefeitura retirasse os 12 blocos de concreto depositados no meio fio da avenida Barreto Leme em local de acesso a rampa que leva ao paço municipal. A liminar foi cumprida no começo da noite.