11.6.09

jacare miranda ms

O manejo do Jacaré-do-Pantanal vem sendo feito tanto em sistemas fechados como em sistemas abertos de criação. Desde a década de 80, várias maneiras de utilização do jacaré têm sido tentadas. A criação em sistema fechado, denominada “Farming”, consiste na manutenção de adultos reprodutivos e na criação dos jovens até o abate. Poucos criadores optam por essa prática de manejo, pelo alto custo da manutenção das matrizes e dos jovens. A criação em sistema aberto, denominada “Ranching”, consiste na coleta de ovos ou jovens oriundos da natureza, na criação dos animais até o abate e conseqüente devolução ao ambiente natural de uma parcela dos jovens. Essa forma de utilização foi legalizada através da PORTARIA 126 de 1990, que regulamenta a criação, restringindo-a à área de distribuição da subespécie. O manejo extensivo ou desfrute de adultos da natureza é outra forma de utilização com fins de conservação da espécie e de seus habitats naturais. No entanto, a Lei 5.197 de 1967, proíbe qualquer uso da fauna em estado selvagem e, consequentemente, seu comércio. A Embrapa Pantanal vem, ao longo dessas duas últimas décadas, promovendo pesquisas sobre o conceito de “Conservação através do Uso” do Jacaré-do-Pantanal. Em 1995, o governo brasileiro autorizou uma experiência de extração experimental de Jacaré-do-Pantanal para testar a viabilidade do programa de uso sustentável e aumentar o entendimento da dinâmica populacional de Caiman crocodilus yacare. No entanto, os efeitos de programas da extração não podem ser avaliados sem informações sobre o movimento local, que afeta o número e faixa etária dos jacarés sujeitos à extração e a dispersão que determina o recrutamento potencial de indivíduos de áreas com menores pressões de extração

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